A foto é antiga, mas a história vale a pena.
Era um dia de feriado em São Paulo (e não em Osasco), meu
filho estava na escola e o marido de folga. Fomos resolver algumas coisas no
poupa tempo do shopping e saímos na hora do lanche da manhã.
Paramos em um café super bonitinho. Olhei a vitrine e vi
carolinas, minha boca salivou (aliás está salivando agora de lembrar rsrs), esse
é de longe meu doce preferido.
Logo nasceu um dilema interno. “Você vai comer o doce, sem
comer um salgado antes” disse a policial alimentar dentro de mim. Em seguida
veio aquela que tem estudado e entendido comportamento alimentar e disse: “e
qual o problema de você comer doce se está com vontade de doce?!”.
Pedi as carolinas e um chocolate quente entendendo e
aceitando (ficando em paz com a minha decisão) que aquela era a melhor escolha
naquele momento, porque era o que eu queria.
Sentei à mesa para aguardar o marido e meu pedido.
Eu nem tinha vista a vitrine de salgados, mas ele, que olhou
e me conhece, pediu “para ele” um pão de batata com requeijão (meu salgado
preferido). É claro que dividimos o pão de batata, que estava delicioso, e cada
um tomou seu chocolate quente, que também estava divino e bem docinho.
Quando terminamos o pão de batata e o chocolate quente o que
aconteceu? As carolinas voltaram para o saquinho e vieram para casa. Minha
vontade de doce acabou sendo satisfeita com o chocolate quente e percebi que
não precisava comer a carolina, que ficou para outro momento em casa.
Isso só aconteceu porque eu me permiti pedir as carolinas e
ficar em paz com essa decisão.
Se eu não tivesse pedido: provavelmente ficaria pensando
nelas por um bom tempo, compraria em outro lugar e comeria um número maior que
o meu habitual (que diga-se de passagem está diminuindo com o processo de
permissão de comer).
Se eu tivesse pedido, porém sentindo culpa, comeria as três,
de maneira desesperada, sem sentir muito bem o gosto, e com a “obrigação” de
comer porque eu estava errando mesmo.
E quando me permiti “calar” a policial alimentar e fazer meu
pedido conforme o meu desejo, ele passou antes mesmo de comer aquele alimento.
Porque “não comer” ou “comer” não eram obrigações e sim minha
liberdade de escolha.
Não quero dizer com isso que permissão é o segredo para você
deixar de comer alguma coisa, muitas vezes me permito e como o que quero, mas a
permissão possibilita o entendimento e a reflexão sobre se você realmente quer
aquele alimento agora ou pode deixa-lo para depois.
Esse é um processo mágico? Não...estou estudando e
praticando isso há mais de 2 anos e ainda tenho a policial alimentar aqui
dentro, mas é possível sim fazer suas escolhas alimentares em paz, sem
sofrimento, sem culpa e sem exagero.
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Inty Davidson - Nutrição Acolhedora
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