Não podemos negar que é comum a ansiedade gerar vontade de comer, porém é importante ficar atento para perceber se esse comportamento não está tornando-se crônico e prejudicando sua alimentação e sua saúde.
Quando estamos ansiosos nosso corpo produz hormônios em reação a
este estado emocional, entre eles estão a adrenalina e o cortisol. Quem ajuda a
"combatê-los", provocando a sensação de relaxamento são a serotonina e a endorfina.
Quando comemos, principalmente doces e alimentos fonte de carboidratos como massas,
arroz, pães..., há uma estimulação natural da produção de serotonina.
Além disso, comer um alimento que gostamos estimula a produção do hormônio do prazer, a dopamina.
Por isso, momentaneamente, a ingestão de alimentos pode trazer prazer e sensação de relaxamento. Mas, muitas vezes, se isso é feita de maneira impulsiva, acaba gerando culpa e tristeza por ter exagerado, o que gera mais ansiedade e
aumenta novamente a produção de adrenalina e cortisol.....gerando um ciclo
vicioso.
Mas há saídas!
O primeiro passo é pensar no problema: a ansiedade e não na solução encontrada para ela (comer). Precisamos pensar em coisas que possam ajudar a acalmar.
Usar chás calmantes, como camomila, cidreira, melissa, flor de
laranjeira, maracujá...., pelo menos 1/2litro por dia.
Praticar atividades físicas, que você goste, o que estimulam a produção
de endorfina, um hormônio potencialmente mais relaxante que a serotonina.
Encontrar outras atividades prazerosas,
como trabalhos manuais, dança, música, passeios ao ar livre....
Lembrando que essas são apenas sugestões, nada melhor do que você pensar o que funciona bem para você!
Em alguns casos é preciso reconhecer que não conseguimos
lidar com a ansiedade sozinhos e nem com a necessidade de “descontar” ou se
“compensar” com a comida. Nestes casos, é fundamental realizar o acompanhamento
terapêutico com uma nutricionista e um psicólogo para aprender a lidar de forma diferente com as situações e com a
comida.